Ascensão na carreira médica

Conquista obtida na negociação do atual PCCS, que entrou em vigor em 2013, garante melhores salários e a perspectiva de uma aposentadoria melhor.


Até 2013, o médico que ingressava na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tinha que avançar 25 referências (ou padrões), nas três classes, para ascender na carreira médica do DF.

Na negociação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que começou em 2012, o SindMédico-DF propôs a redução desse número de padrões para 15, desde o início até o topo da carreira. Depois de muita negociação, o GDF concordou em reduzir de 25 para 18 os padrões.

Quem já estava na carreira, foi reposicionado seguindo os seguintes parâmetros:

I – Da data de admissão até 30 de junho de 2003, 1 (um) padrão para cada 18 (dezoito) meses de efetivo exercício;
II – De 1º de julho de 2003 até a data de publicação da Lei 5.181/13 (20/09/13), 1 (um) padrão para cada 12 (doze) meses de efetivo exercício.

Com isso, os médicos que estavam em exercício e já se enquadravam em outro padrão tiveram seus salários reajustados e quem entrou a partir da publicação da lei já entrou com a expectativa de ascender mais rapidamente na carreira – sete padrões a menos do que previa o texto anterior Lei da Carreira Médica.

“Para todos ainda existe um benefício extra: com a ascensão funcional mais rápida, o médico obtém um patamar salarial mais vantajoso em menor tempo e passa e, com o cálculo da aposentadoria baseado em média de contribuições, quando se aposentar vai ter um resultado mais vantajoso. Ou seja: um salário de aposentadoria melhor”, explica o presidente do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg, que conduziu a negociação do atual PCCS.

 

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