“O boletim epidemiológico do dia 28 de maio mostra, claramente, a mudança: Plano Piloto e Ceilândia ocupavam, respectivamente, o primeiro e o segundo lugares no ranking das cidades do DF mais afetadas pela pandemia, com 799 e 797 casos. A evolução é violentamente mais rápida em Ceilândia”, afirma Gutemberg Fialho, em artigo semanal sobre o avanço do coronavírus no DF.
Em sua análise, o médico ginecologista lembra que, no início, “o vírus se alastrava entre pessoas que contraíram a doença em viagens ao exterior ou conviviam com pessoas que o fizeram, o que indicava, grosso modo, que pertenciam à camada mais rica da sociedade”. Agora, no entanto, essa realidade mudou.
“O que muda e vai ter cada vez mais peso agora é o que se chama ‘qualidade de vida’, que se reflete na taxa de saneamento básico, no acesso a serviços de saúde, na qualidade de transporte e na poluição, entre outros aspectos”, aponta Gutemberg Fialho.
O presidente do SindMédico-DF salienta que Ceilândia concentra os números do Sol Nascente, onde o saneamento é o mais deficitário do DF e leva imensa desvantagem. “Isso já se observa na quantidade de óbitos ocorridos por covid-19: no Plano Piloto, foram oito; em Ceilândia, 29”, destaca.
Ainda no artigo, Gutemberg Fialho traz Cidade Estrutural e Vicente Pires, que enfrentam problemas graves por falta de saneamento básico e, por isso, podem sofrer um aumento exponencial de casos de coronavírus nos próximos dias.
Para ler o conteúdo completo deste artigo, acesse a página do jornal Brasília Capital. Na página, é possível ainda ter acesso a outras análises do presidente do SindMédico-DF. Confira.