Atualizações sobre o coronavírus
Principais notícias do dia 27 de março sobre o coronavírus no DF…
Ler mais LoyAtento aos desdobramentos e efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), o SindMédico-DF criou este espaço para atualizar médicos, população e outros profissionais da área de Saúde. A ideia, aqui, é compartilhar informações sobre o atual cenário, ações necessárias e, também, como você, médico, pode se proteger neste período. A situação é grave e devemos, todos, sermos prudentes e manter a calma.
O SindMédico-DF, como entidade representativa da categoria médica, segue acompanhando todas as atualizações sobre o coronavírus. O trabalho, por aqui, está sendo realizado, visando à defesa dos médicos, da Medicina e da população. Portanto, contem com esta instituição. Este é um momento de união, ainda que à distância. Precisamos nos fortalecer e nos concentrar nas ações e medidas que evitarão o aumento no número de infectados pelo COVID-19.
Contem com o SindMédico-DF.
Com a disseminação do novo coronavírus se intensificando no Distrito Federal, é importante que todos, profissionais da Saúde ou não, estejam atentos à prevenção. Siga corretamente todas as recomendações:
Cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar.
Lavar bem as mãos, durante pelo menos 20 segundos, com água e sabão. Além disso, é importante reforçar a higienização com álcool em gel.
Evite aglomerações.
Mantenha os ambientes ventilados.
Não compartilhe objetos pessoais.
Caso você esteja com sintomas da doença (coriza, tosse, falta de ar e febre), use máscara.
Neste momento, é muito importante que você, servidor da Saúde, esteja atento as regras sobre como se proteger e, ao mesmo tempo, salvar vidas. Leia, abaixo, as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Previna-se.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um informe indicando aos profissionais da saúde, expostos a pacientes suspeitos de contaminação pelo Coronavírus ou confirmados, quais são os equipamentos de proteção individual (EPIs) no atendimento.
A tabela, com todas as recomendações, está disponível aqui para download. Fique atento, se proteja, e, em caso de dúvida, busque o Sindmédico – DF.
Fique atento as ações e notícias do SindMédico-DF com relação ao Coronavírus. Estamos atualizando esta lista constantemente.
Principais notícias do dia 27 de março sobre o coronavírus no DF…
Ler mais LoyOs presidentes do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), do Conselho…
Ler mais Nicolas BonvakiadesPor. Dr. Gutemberg Fialho, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF)
Uma coisa deve ficar clara em relação à pandemia do Coronavírus: o isolamento social recomendado não significa que é cada um por si. Pelo contrário, o momento é de solidariedade e preocupação com o próximo, especialmente os que são mais suscetíveis a desenvolver quadros graves em função do vírus. A grande questão não é, em si, se proteger do contágio, mas proteger essas pessoas. Estamos todos juntos nesse barco, independente de qualquer coisa que nos distancie social ou ideologicamente. É uma lição que todos temos de aprender e rápido.
Indo a uma drogaria na 406 Sul na tarde da última quarta-feira, encontrei um conhecido que, por descuido, tossiu perto de mim sem o devido cuidado para evitar espalhar gotículas de saliva – o que temos de observar com maior atenção nesses dias. Entrando na loja, pedi álcool gel para higienizar as mãos e recebi uma negativa da gerente. “É apenas para os funcionários”, ela disse. Pedi para falar com a farmacêutica e logo apareceu alguém que me ofereceu álcool 70% – o que talvez não ocorresse com alguém que não questionasse.
O que se vê nisso é que empresas e a própria população não estão prestando atenção às informações e/ou não estão agindo com a reponsabilidade nem com a empatia necessárias nesse momento de combate ao Coronavírus. Isolamento social não significa individualismo é uma atitude de respeito e consideração com as pessoas que nos cercam e com a sociedade como um todo. Não vamos confundir as coisas!
Ao governo cabe tomar as medidas para que, além da pandemia, os efeitos sobre a economia não inviabilizem as famílias e empresas. Também tem responsabilidade de dar condição de trabalho e de segurança aos profissionais de saúde que atuam na ponta da assistência à população. O momento atual demonstra que o serviço público e o sistema de proteção social estatal é indispensável.
As empresas devem dar o suporte possível aos seus empregados e não cometer abusos contra o consumidor. Infelizmente, estamos vendo a prática de aumento injustificado de preços por parte de várias delas – o que deve ser denunciado pela população e combatido pelas autoridades.
As pessoas devem ter consciência de que ninguém vai ficar ileso se não tivermos cuidado coletivo – o que significa, inclusive, reponsabilidade no consumo – não tem estoque de álcool gel ou de papel higiênico que proteja alguém que está cercado de semelhantes em situação de risco majorado em função. Deve-se restringir a circulação em locais públicos ao necessário e os cuidados de higiene, o distanciamento entre as pessoas e orientações médicas e das autoridades sanitárias devem ser observados com atenção.
As pessoas também devem ter muito cuidado com o que ouvem nos noticiários e nas mídias sociais. É indispensável procurar confirmação do que se ouve tanto para não se promover o medo nem se criar expectativas falsas em relação à cura ou à suspensão das medidas de proteção que estão sendo adotadas.
Vamos aproveitar deste momento as lições que podem nos colocar em uma situação melhor em um futuro breve. Estamos entrando na fase de isolamento social, mas ninguém está sozinho. Vamos superar esse momento crítico juntos e solidários.
Na manhã da última quarta-feira (18), a Secretaria de Saúde realizou uma capacitação sobre coronavírus para todos os gerentes, supervisores e chefes de Enfermagem que trabalham nas emergências, unidades de terapia intensiva (UTIs) e centros obstétricos da rede. De acordo com Saulo Jacinto da Silva, diretor de Enfermagem da Secretaria de Saúde, a capacitação não pôde ser realizada para todos os enfermeiros da rede porque iria contra o decreto que determina que não haja aglomerações de pessoas em um mesmo local.
Fonte:
Quando você vai fazer procedimentos que gerem aerossóis, é recomendável realizá-los em um quarto com pressão negativa. Por isso, você tem que se paramentar para não ter nenhum risco. A porta do quarto deve ser mantida fechada e as janelas abertas. Isso pode ser em casa ou no hospital. Não tenha medo do ar condicionado. Eu só teria preocupação se gerassem aerossóis por
causa das gotículas que aí você iria contaminar todo mundo.
Os pacientes que são detectados na rede pública ou privada que não tem nenhum sinal de agravamento, eles devem ser mantidos em isolamento domiciliar com os devidos cuidados: isolamento respiratório, uso de máscara, evitar compartilhar utensílios e objetos de uso pessoal, roupas, vestiário e etc. Idealmente, e sempre que possível, não compartilhar o espaço conviver no mesmo domicílio com pessoas idosas e pessoas que têm fatores de risco. Sempre que possível, evitar de conviver nesses espaços com os idosos e com pessoas que têm comorbidades ou doenças crônicas preexistentes e alguns outros fatores de risco porque esses casos, caso venham a ser infectados, têm maior probabilidade de desenvolver a forma grave e uma maior letalidade para algumas situações. O uso de máscara, restrição da sua locomoção e permanecer dentro do domicílio no período de 14 dias a partir do início dos sintomas para evitar, não só a contaminação intradomiciliar, mas fora do domicílio. Evite receber visitas. É muito comum que pessoas doentes recebam visitas, mas, não só em relação coronavírus, mas em relação a outros vírus respiratórios, evitar receber visitas durante esse período.
Os casos ditos assintomáticos, na realidade, eles têm uma infecção subclínica e na realidade transmite o vírus por gotículas. Claro, que as pessoas com tosse, febre, a carga viral deles são maiores.
O Ministério da Saúde passou a considerar que todo paciente é suspeito de infecção. Portanto, a partir de agora, os médicos só devem atender usando máscara N95, N99, PFF2 ou PFF3, luvas, óculos ou máscara facial e capote. O paciente deve usar máscara cirúrgica.
Pacientes que estiverem em UTI, numa coorte, todos os profissionais devem usar paramentação completa, incluindo macacão e n95.
Sim, mas isto é esperado na fase de transmissão comunitária, em que a notificação passa a ser feita para casos graves.
Com rigoroso monitoramento de ocorrência de sintomático respiratório, profissionais com quadro gripal, que devem ser afastados do trabalho.
A mesma atenção deve ser dada a esses pacientes, pois representam grupo de risco.
A abordagem que envolva contato direto com esses pacientes deve ser realizada sempre com uso de EPI.
Devemos lembrar que os casos leves devem permanecer em casa, sem necessidade de ir as unidades de saúde. Para os que necessitam de atendimento nas unidades é obrigatório o uso de EPI, conforme o protocolo de cada unidade.
Para contato com qualquer superfície deve-se utilizar álcool gel ou lavagem de mãos apos este contato.
Até o momento não se sabe a duração da eliminação do vírus.
Não está indicado, o paciente não esta eliminando por meio de secreções respiratórias e a carga viral é muito baixa e não é possível identificar quais são esses casos.
Idealmente sim, as doenças são as mesmas referidas para a população em geral (em geral doenças crônicas respiratórias, cardiovasculares, metabólicas e imunossupressão).
Esses pacientes devem permanecer em casa e não sair. Devem deixar a residência só para uma emergência médica. O ideal é que essas pessoas evitem contato com pessoas que possam transmitir o vírus. Se estiver com sintomas respiratórios, usar máscara cirúrgica ao ir ao hospital. Se estiver doente e ficar em.casa, quarto privativo e não dividir talheres, copos etc. Ao sair do quarto usar máscara cirúrgica. O mais importante nesse momento é o distanciamento social e lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel. A máscara cirúrgica pode ser usada por duas ou mais horas, desde que não esteja rasgada, unida ou suja.