Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira (16), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que estuda reabrir todo o comércio da capital no dia 3 de maio. Segundo ele, essa é a “ideia”, publicada, inclusive, em decreto do dia 1º de abril.
O governador disse ainda que as atividades serão liberadas mediante a regras estabelecidas pelo governo. O governador também salientou que os empresários terão que adquirir álcool em gel e máscaras para os funcionários, além de providenciar testes para o novo coronavírus.
Avaliação do presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho: “Não acho uma medida responsável. Essa não é a recomendação do Ministério da Saúde e, além disso, não tivemos o ápice da doença ainda no DF. Se, de fato, isso ocorrer o risco de contágio vai só aumentar”.
Antimaláricos, caipirinha e pandemias
O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, escreveu artigo, para o site Congresso em Foco, nesta quarta-feira (15), no qual trata da busca pela melhor terapia no combate ao novo coronavírus. O texto “Antimaláricos, caipirinha e pandemias” lembra que, a exemplo do que ocorre hoje no que diz respeito ao uso da Cloroquina e à Hidroxicloroquina, no advento da gripe espanhola, “também houve no Brasil disputas ideológicas, econômicas e de crenças em relação ao tratamento e a busca da cura”.
“Dois medicamentos, entre as diversas panaceias anunciadas então, ficaram gravados na história. Um alinhado com a medicina científica que ganhava força na época: o quinino, usado no tratamento da malária. O outro era prescrição da medicina popular da época: um preparado de limão macerado, mel, alho e um tanto de cachaça”.
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Pandemia expõe fragilidades do SUS
Ao desembarcar no Brasil, o novo coronavírus, entre os vários impactos sociais, ambientais, políticos e econômicos, deixou à mostra as fragilidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A avaliação é do presidente do SindMédico-DF e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Gutemberg Fialho. Em entrevista ao site Socialismo Criativo, ele analisou, entre outras coisas, as condições de trabalho dos médicos neste momento, a chegada da telemedicina e as ações do governo para tentar combater a pandemia no Brasil.
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