SindMédico-DF lança canal de denúncias
Após ouvir frequentes queixas sobre insuficiência de EPIs e insumos durante a pandemia do novo coronavírus, que diariamente faz novas vítimas no DF, o SindMédico participou de audiência com a força-tarefa do Ministério Público do DF e criou um espaço para acolher denúncias.
Com o relato dos médicos, em especial sobre a falta de EPIs, o SindMédico-DF encaminhará relatórios frequentes ao MPDFT e outros órgãos de controle e fiscalização.
“Vamos enviar ao MPDFT relatórios constantes sobre as denúncias que chegam até nós com relação às EPIs. Esses equipamentos não podem, de forma alguma, ficar em falta para médicos e outros profissionais de saúde. É preciso cobrar das autoridades públicas que ofereçam condições de trabalho para combatermos, de fato, essa pandemia”, afirma o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.
E por falar em falta de EPIs, o portal G1-DF publicou, nesta segunda-feira (13), matéria sobre a falta desses equipamentos no hospital de referência no combate à doença, o Hran. Também falta álcool em gel na unidade hospitalar.
Judiciário se mantém contra hidroxicloroquina
A recomendação na Justiça é para que os juízes não deem decisões favoráveis ao uso do medicamento em pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo presidente é o ministro Dias Toffoli, atualizou, na semana passada, parecer técnico para subsidiar magistrados em seus despachos e manteve o entendimento de que o medicamento não tem eficácia e nem segurança comprovadas.
“Não tem nada conclusivo sobre a eficácia desse medicamento para a cura do novo coronavírus. O que existe hoje, de fato, são pacientes que se curaram com o uso dele. Mas, é bom lembrar e ressaltar, trata-se de uma doença em que 85% dos pacientes evoluem para a cura. Independente do medicamento utilizado”, avalia o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.
A matéria completa do jornal Folha de S. Paulo está no link: