Os testes de diagnóstico para COVID-19 se destacaram na atual pandemia de coronavírus como uma ferramenta essencial para rastrear a propagação da doença. A realização dos exames é indicada para pessoas com sintomas da doença ou indivíduos com suspeita de contato com o vírus.
Em Brasília, a rede pública de saúde disponibilizou postos de atendimento, no formato drive-thru, para testagem rápida em massa de grupos específicos. Confira os pré-requisitos, quem deve fazer o teste e a forma de agendamento acessando https://sistemas.df.gov.br/mteste/.
Na rede particular, a maioria dos laboratórios realiza os testes apenas em unidades hospitalares conveniadas, para evitar a propagação do vírus. O Sabin é um dos poucos que oferece o serviço de coleta em residência e no posto de atendimento drive-thru. É necessário pedido médico e agendamento tanto para o teste rápido quanto para o PCR. O testes custam entre R$295 e R$350.
A Anvisa alerta que o diagnóstico de Covid-19 não deve ser feito por uma avaliação isolada dos resultados dos testes rápidos. No estágio inicial da infecção, falsos negativos são esperados, em razão da ausência ou de baixos níveis dos anticorpos e dos antígenos de Sars-CoV-2 na amostra. E o resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem.
O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, destaca que o exame para detecção do coronavírus não deve ser feito de forma indiscriminada, ao primeiro sintoma clínico. “ A recomendação é que apenas pessoas com sintomas acentuados procurem as unidades médicas, para evitar o risco de contaminação. Nesses casos, o médico vai observar se o paciente se enquadra nas diretrizes do Ministério da Saúde para casos suspeitos de infecção pelo coronavírus”, pontua.