Entidades e psiquiatras discutem assistência à saúde mental no DF

Entidades e psiquiatras discutem saúde mental no DF na sede do SindMédico-DF

A população do Distrito Federal encontra grandes dificuldades para obter assistência à saúde mental na rede pública de saúde. Os psiquiatras e outros profissionais da área são poucos, a falta de medicamentos é rotina, os hospitais de custódia fechados por determinação do Conselho Nacional de Justiça (Resolução 487, de 23 de 15.02.23) vão jogar na rede assistencial uma grande de quantidades de detentos com doenças mentais, que vão se somar a uma demanda que a rede pública já não consegue atender.

Ao mesmo tempo, o único hospital psiquiátrico da cidade, o São Vicente de Paulo, está sob ameaça de fechamento, mesmo não havendo estrutura e profissionais suficientes nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) para absorver a demanda. A criação das residências terapêuticas ainda engatinha e serviços ambulatoriais para acompanhamento em áreas específicas como o autismo estão sendo desarticulados.

Esse é o quadro que levou o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal  (SindMédico-DF) a convocar reunião com os psiquiatras do serviço público de saúde do DF, da qual também participaram representantes do Conselho Regional de Medicina, da Associação Médica de Brasília, da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Associação Psiquiátrica de Brasília, na terça-feira, 23/4.

“A situação da assistência à saúde mental é grave. Precisamos de um diagnóstico completo e real da assistência psiquiátrica e sentar com o governo para discutir a situação e buscar soluções”, afirmou o presidente do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg Fialho.

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