Para a Saúde, Rollemberg é um JK às avessas

A disponibilidade de leitos hospitalares no governo Rollemberg é mais um indicador de baixa efetividade da gestão. Reportagem publicada no Correio Braziliense da segunda-feira (19), indica a diminuição de 432 leitos de internação entre 2010 e 2015. A situação é mais grave do que aparenta ser. Não se trata de uma progressão anual constante, mas de uma queda abrupta desde a posse do atual governador.

Segundo dados da mesma fonte citada pelo jornal, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em dezembro de 2014 havia oferta de 4.618 leitos em unidades públicas de saúde do DF. Em agosto deste ano o CNES registrou 4.157, uma queda de 461.

Em dezembro de 2005 a Secretaria de Estado de Saúde (SES/DF) oferecia 4.493. Enquanto caiu o número de leitos hospitalares ofertados, a população do DF passou de 2,3 milhões para 2,9 milhões, um aumento de 26%.

“É um retrocesso nunca visto”, destaca o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Carlos Fernando. “Depois de ‘50 anos em cinco’, espero que não tenhamos que assistir 20 anos em quatro e pelo avesso”, critica.

Na iniciativa privada, em 2005 havia 1.767 leitos. Em 2014 esse número chegou a 2.287. De lá para cá, houve uma queda de 30 leitos.

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