Os médicos participantes dos programas de Residência Médica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) suspenderam a greve e retornam ao trabalho nesta terça-feira, após compromisso assumido pela Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do Distrito Federal de implementar o reajuste no valor das bolsas e do auxílio moradia a partir de 1º de junho.
O despacho 392/2016 da Câmara, do último dia 24, foi apreciado em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, quando os grevistas deliberaram pela suspensão do movimento paredista. Com isso, o valor constante dos contracheques deste mês passam de R$ 2,976,26 para R$ 3.330,43.
“Quanto ao retroativo, vamos entrar na justiça e denunciar ao ministério público”, informa o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Bruno Braga. Assim, a Abramer não participará da reunião com o ministro da Educação, Mendonça Filho, que receberá a direção da Associação Nacional de Médicos Residentes.
Na quinta-feira, o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Carlos Fernando, esteve no Hemocentro de Brasília, apoiando 55 residentes que doaram sangue em um ato solidário programado pelos grevistas. “O SindMédico empresta todo o apoio aos médicos residentes”, garantiu Carlos Fernando aos participantes do evento.
{gallery}noticias/2016/residentes-suspendem-greve{/gallery}