Saúde em último lugar

Não bastassem todas as dificuldades que os pacientes enfrentam nos hospitais públicos do Distrito Federal, desta vez é o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência do Distrito Federal (Samu-DF) que está sendo sucateado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Em outubro do ano passado, faltou gasolina para abastecer as ambulâncias. Agora, além das equipes reduzidas, o problema é o atraso no pagamento das horas-extras dos motoristas.

Segundo matéria divulgada no site Metrópoles (link abaixo), os condutores das ambulâncias do Samu não recebem os valores desde agosto do ano passado. Por conta disso, não estão fazendo horas-extras. Hoje, das 38 viaturas, apenas 30 estão rodando. Ou seja, mais prejuízos para a população.

Para o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), o vice-presidente, Carlos Fernando, “a situação está cada vez pior”. “O ano mal começou e o GDF já mostra que não tem a menor intenção de recuperar a Saúde do DF. Pelo contrário. Agora, é o Samu. Na próxima semana, com certeza, podemos esperar mais notícias ruins. Porque não há interesse real em fazer o sistema funcionar. A Saúde, para a atual gestão do GDF, está em último lugar”, afirmou.

Atraso no pagamento de horas-extras prejudica atendimento do Samu (METRÓPOLES):