Sindicato Itinerante: HMIB recebe visita do SindMédico-DF

Médicos e outros profissionais da saúde receberam, em mãos, o manual jurídico do sindicato

A recém-publicada Cartilha Jurídica do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) foi entregue, no meio da tarde desta segunda-feira (20), no Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB) pelo presidente da instituição, Dr. Gutemberg, e pelo vice, Carlos Fernando. Aproximadamente 30 manuais foram levados aos servidores da unidade. O documento, importante lembrar, traz orientações gerais para médicos em relação a atendimentos e outros procedimentos. Além disso, o texto esclarece mais detalhes sobre a assistência jurídica do sindicato.

“O Sindicato Itinerante ocorre há muitos anos e, agora, resolvemos aproveitar a oportunidade para entregar, em mãos, esse pequeno manual que pode e deve ajudar os médicos no cotidiano em seus locais de trabalho”, afirma o presidente do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg. Para ele, a leitura deve se tornar obrigatória para os médicos. “Pensamos em uma cartilha leve e resumida para facilitar o contato com o material”, esclarece, também, Carlos Fernando.

No HMIB, além da entrega das cartilhas, o objetivo da visita na tarde desta segunda-feira foi conversar com servidores e verificar as condições de trabalho no hospital. E, segundo denúncias, apesar das recentes reformas, a unidade continua com falta de materiais e, principalmente, escassez de recursos humanos. “Infelizmente, essa é uma realidade em toda a SES-DF. Faltam profissionais. Em especial, na pediatria”, salienta o presidente do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg.

“Problemas crônicos”

Segundo boa parte dos servidores ouvidos por Dr. Gutemberg e Carlos Fernando, o HMIB sofre, há anos, de problemas crônicos. Na lista, encontra-se, por exemplo, a falta de foco cirúrgico e monitores funcionando. Por plantão, normalmente, encontram-se dois médicos na escala do Pronto-Socorro (OS): número insuficiente para a demanda de porta do hospital.

Além do OS, segundo falaram os servidores, também faltam médicos em outras áreas, como o centro obstétrico, por exemplo. Na UTI neonatal, a reclamação é a mesma. “Não tem, principalmente, recursos humanos para toda a demanda e tem uma ala fechada por conta da falta de aparelhos”, contou uma funcionária.

Em conversa com o diretor-geral do HMIB, Rodolfo Paulo, o médico esclareceu que, no que depende dos seus esforços, tudo está sendo feito para solucionar os problemas do hospital. Vale ressaltar que a unidade está passando por uma ampla reforma, de pisos, paredes e substituição de bate-macas.

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