Líderes sindicais retomam ação unificada e pedirão audiência ao governador para discutir aumento da alíquota de contribuição previdenciária, última parcela do reajuste e recomposição das perdas inflacionárias de servidores do DF.
As lideranças sindicais dos servidores públicos do Distrito Federal retomam a atuação unificada. Em reunião realizada na sede do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), na sexta-feira, 4, o grupo decidiu pedir audiência ao governador.
O aumento da alíquota de contribuição previdenciária é o primeiro ponta da pauta. O pagamento da terceira parcela do reajuste é o segundo. E a recomposição das perdas salariais provocadas pela inflação também é assunto pendente.
“O aumento da alíquota de contribuição previdenciária representa uma redução salarial. E tem peso ainda maior para os aposentados. Frente ao quadro de congelamento de salários, a situação se torna ainda mais séria”, destaca o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.
Sindicatos querem diálogo com Ibaneis
Os sindicatos apontam que o texto aprovado pela Câmara Legislativa previa aplicação da alíquota majorada a partir de janeiro de 2021. E só em 25 de novembro (depois de pressão dos sindicatos e servidores) os deputados distritais derrubaram o veto. Isso motivou o desconto indevido feito nos contracheques referentes a novembro. Com a queda do veto, o governo vai ter que devolver o que foi cobrado indevidamente.
Os sindicatos também devem ingressar como “Amicus curiae” em Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo SindMédico-DF. A ação contesta aspectos da Lei Complementar 970/20, que mudou os valores de contribuição previdenciária. Um dos problemas verificados é a contribuição de 11% de aposentados e pensionistas que ganham até o teto do Regime Geral de Previdência Social (R$ 6.101,06).