Uma das maiores preocupações da população em relação ao novo coronvírus é saber se Brasília tem leitos de UTIs suficientes para receber os infectados pela Covid-19. Para elucidar todas as dúvidas, a TV SindMédico recebe nessa terça-feira, 12/05, o presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Dr. Marcelo Maia.
A atuação dos profissionais da saúde na última trincheira dos pacientes vitimados pela Covid-19 também está na pauta da TV SindMédico. É importante ressaltar que o programa é exibido pelo nosso canal do YouTube (SindMédico – DF) e página no Facebook (www.facebook.com/Sindmedico) às 19h45.
O SindMédico-DF conversou com o Dr. Marcelo Maia e pediu para ele adiantar algumas questões que serão abordadas com profundidade na TV SindMédico de hoje à noite. Confira a prévia!
Situação das UTS no DF
O DF tem intensivistas para atuar na pandemia da covid-19?
Marcelo Maia: O DF possui uma das maiores relações leitos de UTI a cada 10.000 habitantes, um dos maiores proporcionais de ventiladores mecânicos do país percentualmente e profissionais habilitados, Intensivistas, para a atender demanda atual.
Quais os riscos que os pacientes e profissionais correm ao estarem em leitos inadequados?
Marcelo Maia: A utilização de equipamentos de proteção individual ( EPI ) são as maiores armas contra a COVID, a taxa de contaminação em colaboradores da saúde na pandemia, devido ausência de ambientes dedicados e profissionais habilitados, podem elevar a taxa de contaminação e comprometer a segurança dos pacientes.
O paciente de covid-19 que vai para a UTI demanda um cuidado maior que o necessário na média das interações?
Marcelo Maia: Pacientes com COVID admitidos em UTIs apresentam em sua maioria quadros de Insuficiência Respiratória Aguda moderada e graves necessitando de suporte ventilatórios, invasivos e não invasivos, por ser uma patologia a qual a estratégia química ainda não exista o manejo das disfunções orgânicas necessitam de equipes especializada e experientes no manejo clínico destes pacientes. A média permanência, elevada em UTIs, correspondem aos casos moderados e graves.