Médicos de hospitais, ambulatórios, consultórios e clínicas devem ser vacinados contra a Covid-19

Médicos do DF precisam ser vacinados

Médicos e outros profissionais da Saúde da rede particular (ambulatórios, consultórios e clínicas), expostos à Covid-19, que não estejam sendo vacinados devem acessar o canal de denúncias do SindMédico-DF e registrar a situação. O sindicato tomará as medidas cabíveis, em conformidade com o Informe Técnico do Ministério da Saúde para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, que inclui esses profissionais no grupo prioritário da vacinação.

Importante destacar que, ao fazer a denúncia, o profissional pode manter sua identidade anônima. Mas o nome da empresa para a qual trabalha deve ser informado. Podem ser incluídos no registro fotos e documentos que corroborem com a denúncia.

Entenda

O canal de denúncias do SindMédico-DF sobre a ausência de vacinação para esses profissionais (de ambulatórios, clínicas e consultórios) ocorre após o sindicato ser surpreendido pela circular da Secretaria de Saúde – n.º 1/2021 – SES/SAA/CGVAC-COVID 19, de 25/01/21 – que prioriza a vacinação de servidores da área administrativa. Ou seja, que não são expostos ao contato com pacientes. Diante do fato, cobramos, tanto da SES-DF quanto do Ministério Público do DF, um esclarecimento

O SindMédico-DF solicitou ainda a divulgação do calendário de vacinação de médicos que atuam em ambulatórios, consultórios e clínicas particulares. E, além disso, considerou importante a participação de representante do sindicato no Comitê Gestor de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 no sentido de avançar na transparência nas definições dos grupos incluídos nas novas fases de vacinação, observados os critérios epidemiológicos.

“Pedimos que esses médicos, de ambulatórios, consultórios e clínicas, façam essa denúncia ao SindMédico-DF, pois consideramos grave a situação. Profissionais expostos ao contato com pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19 devem, sim, serem vacinados neste momento”, afirma o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.